2014 – O ano da evolução do Comércio Electrónico
O comércio electrónico é cada vez mais uma aposta por parte das empresas, é crescente o número de organizações que opta “apenas” por este meio, para chegar aos seus clientes. Para potenciarmos os nossos resultados através do comércio electrónico, devemos ter em conta 3 variáveis:
Big Data
Cada vez mais se fala neste chavão e na importância que terá no futuro próximo, no mundo dos negócios e na forma como as empresas se relacionarão com os seus clientes. É também perceptível que ainda não se definiu ao certo o que é Big Data, nem como deve ser feita a análise por parte das organizações. Há falta de profissionais da área e acima de tudo, há falta de profissionais da área com orientação comercial.
Certo é, que cada vez mais existe informação ao dispor das empresas e esse conhecimento deve ser tratado de forma a proporcionar vantagens competitivas. Uma empresa de comércio electrónico deve estudar as suas bases de dados, na tentativa de encontrar padrões que permitam a orientação para o cliente, seja através de novos produtos ou da melhoria dos serviços prestados.
Os consumidores já perceberam que as transacções online estão cada vez mais competitivas e que o comércio electrónico deixou de ser uma alternativa, para se assumir como uma certeza.
Campanhas Personalizadas
Com a informação gerada pelos canais de venda online é possível perceber os interesses dos clientes e agrupá-los em grupos com gostos semelhantes. Por vezes, não é necessário que a venda seja efectuada para se reconhecer o potencial consumidor de um determinado produto, através da navegação da página de comércio electrónico, é possível analisar até onde foi cada visitante e que pesquisas efectuou.
Assim, é possível criar campanhas personalizadas para grupos de clientes com interesses semelhantes ou para cada consumidor individualmente. Imaginemos que temos um cliente que pesquisou por um determinado par de sapatilhas, podemos criar um promoção específica para esse produto e enviar ao cliente uma mensagem personalizada a alertar para esse facto. A segmentação é, e continua a ser, uma forte ferramenta para aumentar os resultados dos nossos negócios.
Redes Sociais
As redes sociais ainda não são, pelo menos do ponto de vista da segurança, um canal ideal para se fazer transacções comerciais. Mas são já percepcionadas como uma fonte de críticas a bens e serviços que os consumidores experimentam. É normal quanto um utilizador de uma determinada rede social pretende adquirir um produto, partilhar a sua escolha esperando o feedback dos seus “amigos”.
Os influenciadores, são consumidores que defendem as marcas perante outras pessoas e que por vezes agem como vendedores da própria empresa, pois influenciam o processo de compra dos clientes que os escutam. Estas pessoas estão cada vez mais activas, graças ao fenómeno das redes sociais e são um activo importante para as marcas, por vezes são os primeiros a defender a imagem da marca, quando aparece um cliente insatisfeito.
Os seguidores das marcas nas redes sociais são uma fonte de conhecimento que as empresas não devem desperdiçar, é fundamental estar atento às necessidades partilhadas pelos fãs e adequar os produtos (quando possível) a essas mesmas necessidades.
Filipe Matos Pereira